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O Curtas Vila do Conde está entusiasmado por dar início ao seu 33.º ano, celebrando mais de três décadas de cinema na cidade de Vila do Conde. Este conhecido festival internacional olha para os filmes de todos os ângulos, misturando ideias frescas com a rica história do cinema.
O festival aposta no crescimento do seu público e dedica-se especialmente a encontrar e apoiar novos talentos, sobretudo no cinema português.
É com grande entusiasmo que partilhamos a nova identidade visual, que reflecte a missão e visão para o futuro.
• O Curtas Vila do Conde terá lugar entre os dias 12 e 20 de Julho 2025. Mais informações e acreditações em https://www.festival.curtas.pt/.
• Bilhetes já disponíveis em https://festival.curtas.pt/info/bilheteira/.
PALMARÉS 32º CURTAS
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Grande Prémio DCN Beers
THAT HOW I LOVE YOU, Mário Macedo
• Declaração do júri: Para um filme que se constrói a partir de uma aproximação subtil e inteligente a uma criança e ao seu ambiente, construindo tensão num mundo onde a ternura e a crueldade podem coexistir, permitindo-nos tempo para perceber o crescimento e como o amor emana. É um filme lúdico que nos trouxe alegria e que permanecerá connosco e com o público com quem partilhámos a sessão, o júri não teve dúvidas em entregar o Grande Prémio a THAT´S HOW I LOVE YOU, de Mário Macedo. É assim que adoramos um filme!
Melhor Animação
LES ANIMAUX VONT MIEUX, Nathan Ghali
• Declaração do júri: Um filme que nos surpreendeu na sua jovialidade ao explorar todas as possibilidades no meio e as nossas perceções da realidade e da artificialidade.
Melhor Documentário
VERY GENTLE WORK, Nate Lavey
• Declaração do júri: Recurso às ferramentas cinemáticas para investigar as imagens produzidas. Com este gesto, a história coletiva imiscua-se na paisagem e é impressa.
Melhor Ficção
PANADRILO, Marcela Heilbron
• Declaração do júri: Engraçada e selvagem, esta história de imigrantes surpreendentemente diferente aborda as complexidades desta realidade de uma forma muito inteligente. O seu humor é acutilante e politicamente instigador.
Prémio do Público
Fricon BLHEC!, Loïc Espuche
Candidato ao European Film Awards
THAT HOW I LOVE YOU, Mário Macedo
COMPETIÇÃO NACIONAL
Prémio Escola das Artes, Universidade Católica do Porto + Prémio Pixel Bunker
RINHA, Rita M. Pestana
• Declaração do Júri: Entrar diretamente na intimidade de uma personagem e no caminho para encontrar o seu próprio rumo na vida. Sentimos, em cada frame, o amor na evocação, revelando uma mulher forte e afetuosa. Através de planos rigorosos e orgânicos – bonitos e tangíveis, quer a personagem estivesse parada, quer conduzisse pelas ruas - num filme habilmente editado.
Prémio Pulsar Studios para melhor realizador da Competição Nacional
DAVID PINHEIRO VICENTE por Os Caçadores
• Declaração do júri: Numa mise-en-scéne quase perfeitamente absurda, os caminhos da decadência são acolhidos num banquete de luz. Uma visão nova do cinema que se inscreve numa certa história do cinema, ao mesmo tempo que abre portas a novas possibilidades, narrativas e imagens neste reino. Estamos ansiosos para ver o próximo filme deste realizador.
Prémio do Público SPA
PERCEBES, Alexandra Ramires e Laura Gonçalves
COMPETIÇÃO EXPERIMENTAL
Prémio Centro de Arte Oliva
MAN NUMBER 4, Miranda Pennell
• Declaração do júri: O prémio da seção experimental vai para um trabalho de simplicidade aparente, formalmente muito preciso e rigoroso, que contraria o distanciamento habitual dos media digitais através dos quais quotidianamente nos relacionamos com o mundo. Utiliza o digital para criar uma gramática alicerçada em nomes maiores da cultura visual contemporânea, criando uma linguagem que testa os limites da representação. Para além de iluminar uma história já longa de opressão e horror que é constantemente silenciada, o trabalho consegue de forma exemplar trazer-nos a todos para o seu interior, sinalizando os processos quotidianos que nos fazem cúmplices, conscientes ou não, deste tipo de situações. Este filme mostra como o fora de campo não existe, como não há um exterior e como todos fazemos parte do problema ou da solução.
Menção Honrosa
THERE IS GOLD EVERYWHERE, Rita Morais
• Declaração do júri: Decidimos atribuir uma menção honrosa a um filme poderoso e subtil que olha para uma história com mais de dois mil anos, assinalando, ontem como hoje, a relação entre extrativismo e destruição ambiental de paisagens socio-naturais, alicerçando esse tipo de processos em dinâmicas alargadas decorrentes de projetos coloniais. A menção honrosa vai para Há Ouro Em Todo O Lado de Rita Morais.
COMPETIÇÃO TAKE ONE!
Prémio Showreel + Prémio IPDJ + Restart
SLIMANE, Carlos Pereira
• Declaração do júri: Slimane, assenta num lugar distópico, ainda ancorado na honestidade e na tensão devolvida pelos corpos. Um filme suportado pelo domínio da gramática do cinema, que se eleva na notável sequência final do protagonista em catarse.
Prémio Blit para melhor realizador/a da Competição Take One!
CAROLINA ROSENDO por A Solo
• Declaração do júri: Uma escola católica é o lugar de A Solo, com a realizadora Carolina Rosendo a dotar o filme de uma dramaturgia sensível que relaciona as inseguranças de experienciar o mundo com um corpo adolescente e a carga simbólica da iconografia cristã.
COMPETIÇÃO MUSIC VIDEOS
CONFERÊNCIA INFERNO, FANTASIAS por Pedro Fonseca e Vasco Rafael Carvalho
• Declaração do júri: A narrativa - muito intensa - transportou-nos para um quotidiano urbano marcado por metamorfoses e banalidades associadas a uma musicalidade synth-pop de cadências dançantes. Apresenta, ainda, na sua realização elementos claros de uma cultura do-it-yourself muito subsidiária de um pós-punk intenso do Porto dos anos oitenta. É um vídeo claramente local e translocal, onde conseguimos destacar muita originalidade, rasgo e a vontade de fazer a diferença.
COMPETIÇÃO MY GENERATION
Prémio Auto Bemguiados
T-ZERO, Daniel Roque e Vicente Nirō
CURTINHAS
O MISTÉRIO DAS MEIAS DESAPARECIDAS, Oskar Lehemaa
Menção Honrosa M/3
A PADARIA DO BORIS, Maša Avramović
Menção Honrosa M/6
A GRANDE MÃE ARANHA, Julia Hazuka
Menção Honrosa M/9
BLHEC!, Loïc Espuche
Arranca esta sexta-feira a trigésima segunda edição do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema. O fim-de-semana inaugural será marcado pelo filme-concerto do realizador João Gonzalez (sexta, 12 de Julho 2024, 20h00), a estreia nacional da primeira longa-metragem de Laura Ferrés, A Imagem Permanente (sábado, 13 de Julho 2024, 18h00), realizadora a quem o festival dedica um foco especial na edição deste ano; e o filme de abertura da secção Curtinhas, O Segredo dos Perlimps de Alê Abreu (sábado, 13 Julho 2024, 16h30).
João Gonzalez, que se estreou no Curtas em 2017 na competição Take One! (com o filme The Voyager), conheceu a partir de 2022 uma ascensão mediática meteórica, com o seu filme Ice Merchants a colecionar diversos prémios, desde a estreia no Festival de Cannes, até à cerimónia dos Óscares da Academia Americana. Com formação clássica em piano, o realizador combina frequentemente a sua veia musical com a animação autoral, assumindo o papel de compositor e, por vezes, de instrumentista nos seus filmes. A convite do Curtas, João Gonzalez apresenta - na sessão de abertura do festival - uma performance onde revisita a sua obra e algumas escolhas pessoais, com banda sonora alternativa composta e tocada ao vivo pelo cineasta.
Até dia 20 de Julho 2024, o festival vilacondense apresenta ainda uma vasta seleção de filmes em estreia nacional, traçando um panorama do que de melhor se faz, dentro e fora de portas, no formato curto. Em destaque na edição deste - a para da catalã Laura Ferrés, os trabalhos de Bertrand Mandico e Elina Löwensohn, num programa que provoca o diálogo entre a obra do realizador e da atriz; o realizador de animação Alberto Vázquez, o grego Yorgos Zois e o artista visual Morgan Quaintance este último a inaugurar uma exposição inédita na Solar - Galeria de Arte Cinemática.
A seleção oficial do Curtas Vila do Conde integra ainda uma seleção de filmes realizados por alunos das escolas de cinema (Take One!), uma competição de filmes especialmente comprometidos com as temáticas da juventude (My Generation), e uma vasta programação dedicada a famílias, com sessões de cinema para várias idades e algumas oficinas (Curtinhas).
A completar a proposta uma mão cheia de cine-concertos com propostas e encontros inusitados, que levam a palco a música de Rafael Toral, HHY & The Macumbas, Lula Pena, Filipe Melo e João Pereira (aqui com a colaboração de Beatriz Batarda). Em estreia nacional, A Pedra Sonha Dar Flor, um filme de Rodrigo Areias sobre a obra do jornalista e escritor Raul Brandão. Uma peça musicada ao vivo pelo músico vimaranense Dada Garbeck.
• O Curtas Vila do Conde terá lugar entre os dias 12 e 21 de Julho 2024. Mais informações e acreditações em https://www.festival.curtas.pt/. Bilhetes já disponíveis em bol.pt.
Sexta-feira, dia 12 de Julho 2024, pelas 20h, o Curtas Vila do Conde terá a sua abertura oficial, com um evento de música e filmes de animação, um destaque merecido à obra de João Gonzalez, entre uma programação que olha para o panorama nacional e internacional do cinema, com especial enfoque na curta-metragem.
A Competição Nacional do Curtas é sobretudo um ponto de encontro para a comunidade do cinema português. Uma oportunidade importante para a partilha de experiências e para se conhecer, com cuidado e atenção, o estado da arte de uma cinematografia que, ano após ano, se revela das mais intensas e irreverentes do cinema contemporâneo. A seleção de 2024 do Curtas volta a sublinhar a vitalidade, diversidade e energia de várias gerações de cineastas, alguns em estreia e outros já muito bem conhecidos pelo público do festival. Na lista de filmes encontram-se obras de Isadora Neves Marques, Inês Lima e Daniel Soares, todos estreados mundialmente em Cannes. Pela primeira vez a competir no festival, os filmes de Rita M. Pestana, Patrícia Neves Gomes, Frederico Mesquita, Sofia Borges, Margarida Assis e Maria Trigo Teixeira. A secção conta ainda com o regresso de Margarida Vila-Nova, Pedro Caldas, Alexandra Ramires e Laura Gonçalves (melhor curta em Annecy, o maior festival de animação), Luís Costa, Mário Macedo, Joana Nogueira e Patrícia Rodrigues.
A Competição Internacional do Curtas é uma vitrine imprevisível para a melhor curta-metragem mundial, revelando novos talentos e futuras memórias cinematográficas. Entre animações, ficções e documentários, destaca-se por apresentar novos nomes como é o caso de Nebojša Slijepčević (vencedor em Cannes, com The Man Who Could Not Remain Silent), Frank Sweeney (premiado em Roterdão, com Few Can See), Ilir Hasanaj (premiado em Roterdão, com Workers’ Wings) e Eric K. Boulianne (premiado em Locarno por Making Babies). Na lista de nomes já conhecidos do público do Curtas, Torill Kove (terceira vez no Curtas, com Maybe Elephants), Samir Karahoda (com On the Way), Florence Miailhe (com Papillon), Nina Gantz (Wander to Wonder), Nicolas Keppens (terceira presença, com Beautiful Men), Corina Schwingruber Ilić (quarta presença, com Been There), e Elena López Riera (vencedora do Grande Prémio do Curtas em 2019, e destaque do programa New Voices em 2020).
Os filmes experimentais têm ocupado um lugar central na programação e no coração do festival, contribuindo inequivocamente para a afirmação da sua identidade. Ano após ano, muitos filmes têm vindo a revelar a amplitude de possibilidades criativas que cada um deles pode reinventar, para além de uma experimentação de efeitos visuais e sonoros impactantes; não a descurando, mas abrindo-se também a diálogos inesperados entre o real e o ficcional, que por distintos meios e motivos nos conseguem ainda surpreender, explorando todas as emoções e inquietações que o objeto fílmico pode suscitar, junto de autores/as e públicos que nos provam que este é ainda um campo em expansão. Uma constelação de 23 filmes que se apresenta como um espaço aberto ao pensamento crítico, ao sonho e à liberdade, em que o político, o pessoal e o poético coabitam. Como nas competições já citadas, há algumas referências importantes, que se repetem de edições anteriores, como são os casos de Miranda Pennell, Joana Hadjithomas e Khalil Joreige, Rainer Kohlberger, Siegfried A. Fruhauf, Kevin Jerome Everson, entre outros, tal como algumas presenças que constituem novidade, como Rita Morais, Nicolas Gebbe ou J.P. Sniadecki.
A par dos já anunciados focos nas obras de Bertrand Mandico e Elina Löwensohn, Alberto Vázquez, Laura Ferrés e Yorgos Zois, o programa em diálogo com a Solar - Galeria de Arte Cinemática da autoria de Morgan Quaintance e a vasta programação de propostas de cine-concertos do Stereo, o Curtas 2024 integra ainda uma programação dedicada a famílias (Curtinhas) e uma competição de filmes de escola Take One!. Destaque ainda na programação deste ano para a primeira passagem a norte de Estamos no Ar, longa metragem de Diogo Costa Amarante, e para todo o programa de conversas do festival, que promove um encontro mais próximo entre público e os cineastas.
• O Curtas Vila do Conde terá lugar entre os dias 12 e 21 de Julho 2024. Mais informações e acreditações em https://www.festival.curtas.pt/. Bilhetes já disponíveis em bol.pt.
Presença assídua nas seleções oficiais dos principais festivais de cinema mundiais, a obra de Bertrand Mandico transcende convenções e categorizações de género, alargando a forma como olhamos e percebemos as fronteiras do cinema contemporâneo. Engenhoso, livre, inconvencional, controverso são alguns dos adjetivos que poderiam classificar a abordagem surrealista e visualmente desafiante com que aborda o cinema, e que desemboca num corpo de trabalho que explora os limites da imaginação e da expressão artística, combinando elementos do cinema experimental com referências ao cinema clássico. Os seus filmes mergulham, frequentemente, em temas de identidade, sexualidade e metamorfose, num quadro cénico e imagético visualmente rico e provocativo, onde se reconfiguram as noções e representações do corpo humano e - consequentemente - das convenções a ele associadas.
No âmbito do In Focus que o Curtas Vila do Conde lhe dedica será exibida grande parte da sua obra na curta-metragem, assim como uma Carta Branca com escolhas de alguns dos filmes que influenciaram a forma como pensa o seu cinema. Este último integrará filmes de Federico Fellini, Walerian Borowczyk, Tony Hill ou Bogdan Dziworski.
Em diálogo com os filmes do autor, o festival exibirá ainda uma seleção de três longas metragens com participação de Elina Löwensohn, contextualizando de forma mais abrangente o trabalho da atriz protagonista de grande parte dos filmes de Mandico. Nascida na Romênia e radicada nos Estados Unidos, Löwensohn tem colaborado, ao longo da sua carreira, com vários realizadores de vanguarda, demonstrando um talento inquestionável e uma invulgar capacidade de se adaptar a diferentes estilos cinematográficos, do indie americano ao cinema europeu. Pelo festival de Vila do Conde vão passar três das suas mais elogiadas performances, filmes de culto sobretudo para uma geração de cinéfilos dos tempos da fundação do festival: Nadja de Michael Almereyda, Simple Man de Hal Hartley e Sombre de Philippe Grandrieux.
O realizador e a atriz marcarão presença em julho em Vila do Conde, estando prevista um encontro entre ambos, que terá a forma de uma entrevista onde Mandico assume o lugar de entrevistador e Löwensohn o de entrevistada.
• O Curtas Vila do Conde terá lugar entre os dias 12 e 21 de Julho 2024. Mais informações e acreditações em https://www.festival.curtas.pt/. Bilhetes já disponíveis em bol.pt.
Programa integra filmes, uma carta branca e uma exposição com obras inéditas na Solar - Galeria de Arte Cinemática.
Artista e escritor, o trabalho de Morgan Quaintance cruza o cinema experimental, o filme ensaístico, a autobiografia documental e o trabalho articulado de som. Interessado pelas matérias da condição humana, da etnografia, da contracultura e em histórias Afro-Caribenhas, Britânicas e da Ásia Oriental, o trabalho de Quaintance navega por temas que marcam a construção do agora: identidade racial, política e ativismo, memória e história, o impacto da tecnologia e dos media no mundo contemporâneo, a psicologia e a existência humana. Os seus textos - criticamente incisivos - integram regularmente publicações como o Art Monthly e a The Wire, e as suas obras cinematográficas têm sido exibidas em diversos festivais e instituições de renome mundial. No Curtas Vila do Conde, Morgan Quaintance integrou três vezes a Competição Experimental, vencendo-a em 2020 e 2021 com as obras South e Surviving You, Always respetivamente.
O 32º Curtas Vila do Conde apresentará um programa completo dedicado a Morgan Quaintance, combinando uma retrospectiva parcial da sua obra e uma Carta Branca. Paralelamente, o festival inaugura a sua primeira exposição em Portugal, na Solar — Galeria de Arte Cinemática. Efforts of Nature IV apresentará uma proposta expositiva inédita e site specific, que incita reflexões articuladas em torno da passagem do tempo, da mortalidade, da dissolução do corpo e da desintegração das calotas polares. Com recurso a imagem em movimento, imagens de satélite, obras sonoras, fotografias e outros documentos, Quaintance procura relacionar os estados mentais individuais e mudanças planetárias nas condições ambientais.
O artista marcará presença no festival, onde orientará uma visita guiada à exposição e uma masterclass sobre o peso da falência física do corpo no momento da criação artística, baseada na sua própria experiência com a dor crónica.
• O Curtas Vila do Conde terá lugar entre os dias 12 e 21 de Julho 2024. Mais informações e acreditações em https://www.festival.curtas.pt/. Bilhetes já disponíveis em bol.pt.
Começa a ser revelada a programação deste ano do Curtas Vila do Conde. O festival de cinema que terá lugar entre os dias 12 e 21 de Julho 2024 volta a apostar nas áreas de interseção entre cinema e outras disciplinas artísticas. A encabeçar a programação em diálogo uma secção STEREO que, este ano, aposta forte na mostra de diferentes tendências e movimentos associados ao presente e futuro da música e do cinema. Inteligência Artificial, eco-processing, criação colaborativa são dos três pratos fortes de um programa que sublinha a importância do imediatismo, do vivo e da interdisciplinaridade num mundo em busca de definir novas fronteiras de convivência.
A dia 12 de Julho 2024, regressa ao festival um dos nomes que mais tem marcado a cinematografia portuguesa de animação. João Gonzalez revisita Ice Merchants num espetáculo em que interpreta, pela primeira vez, ao vivo, pelo próprio. Em estreia nacional - após a passagem pelo BAFICI - Festival Internacional de Cinema Independente Buenos Aires - A Pedra Sonha Dar Flor, um filme de Rodrigo Areias sobre a obra do jornalista e escritor Raul Brandão. Uma peça musicada ao vivo pelo músico vimaranense Dada Garbeck no dia 14 de Julho 2024.
É já um dos discos mais destacados de 2024. Spectral Evolution de Rafael Toral marca o regresso de um dos mais inventivos e transgressores criadores portugueses às edições em nome próprio, mais de dez anos após o seu último LP. Um disco habitado por uma informada junção entre o drone minimalista e o vintage jazz que tem vindo a colher o elogio da crítica nacional e internacional. Para a apresentação em Vila do Conde, o festival irá lançar uma open call dirigida a artistas emergentes do vídeo e do cinema para que, em ambiente de residência artística nos laboratórios da ESMAD, criem um ambiente visual para a música do compositor. A estreia do espetáculo está marcada para dia 16 de Julho 2024.
Encontro inusitado marcado para 17 de Julho 2024. A Casa do Xisto convida a compositora e cantora Lula Pena - que tem vindo a desenvolver um interessante trabalho na criação de música com plantas "espontâneas", com base em gravação e eco-processing - para um dueto poético de escuta-composição em tempo real e efémera, que dilui a fronteira entre o humano e o não humano.
A 19 de Julho 2024, Filipe Melo e João Pereira recriam o universo sonoro para a emblemática obra de Chris Marker, La Jetée, numa sessão especial que conta também com narração de Beatriz Batarda.
A fechar a lista de confirmações, o encontro inédito entre um dos mais prolíficos grupos da música experimental portuguesa, HHY & The Macumbas, e o coletivo de criadores Lunar Ring.
Após o lançamento do seu vibrante terceiro álbum, Bom Sangue Mau, o coletivo nortenho propõe-se a apresentar uma obra audiovisual nova, intitulada MAU SANGUE, onde a sua música será reinterpretada por imagens geradas por inteligência artificial. Um concerto irrepetível, a testar as potencialidades da improvisação e da espontaneidade, em estreia no Curtas de Vila do Conde a 20 de Julho 2024.
O Curtas Vila do Conde anunciará mais detalhes da sua programação nos próximos meses. Mais informações e acreditações em https://www.festival.curtas.pt/. Bilhetes já disponíveis em bol.pt.
Temos o prazer de anunciar as novas seleções de filmes dos programas My Generation e Curtinhas, que serão apresentadas no 2.º Turma Curtas - Cinema para Escolas. Este evento cultural, promovido na cidade de Vila do Conde, tem como sua missão envolver as comunidades educativas, assim como as camadas mais jovens, na indústria audiovisual, incluindo programas muito diversificados, representativos das faixas representadas.
Alunos, professores estão convidados a assistir, de 14 a 25 de maio, à seleção de curtas-metragens que vão competir nas secções infantojuvenis Curtinhas e My Generation do 32º Curtas Vila do Conde. O programa desta 2.ª edição do Turma Curtas vai dar a conhecer mais de 25 curtas-metragens em 4 sessões diárias exclusivas para escolas, a decorrer no Teatro Municipal de Vila do Conde, em vários horários: 9:45; 11:00; 14:45; 16:15. As inscrições poderão ser feitas através do seguinte formulário.
O Curtinhas é um minifestival dentro do Curtas Vila do Conde – que surge como prolongamento do programa ANIMar, promovido anualmente pela Solar – Galeria de Arte Cinemática e pelo Serviço Educativo da Curtas CRL, pensado para o público infantojuvenil e famílias. Consiste num programa para além da competição de filmes, com sessões para maiores de 3, 6, e 9 anos, um espaço infantil e várias oficinas.
O My Generation é outro pequeno festival, com uma certa autonomia dentro do Curtas Vila do Conde, dado que é programado por jovens adolescentes e destinado a novos públicos. Resulta de um trabalho em parceria com quatro escolas secundárias da região e com a ESMAD – Escola Superior de Media, Artes e Design (Politécnico do Porto), sediada em Vila do Conde. A metodologia de seleção é análoga à das demais competições, mas os membros da respetiva comissão são escolhidos entre alunos das escolas secundárias e da universidade. A seu cargo ficam também vários aspetos organizativos, como o do design gráfico, seleção dos filmes ou elaboração de textos e sinopses. Os cartazes My Generation realizados pelos estudantes da ESMAD estão em exposição nas escolas curadoras (Escola Secundária Rocha Peixoto, Escola Secundária Eça Queirós, Escola Secundária José Régio e Escola Secundária D. Afonso Sanches), até ao dia 30 de abril, e mais tarde, de 14 a 31 de maio, no Teatro Municipal, durante o Turma Curtas.
O Turma Curtas terá a sua sessão de encerramento a 25 de Maio no Teatro Municipal, onde serão exibidos os filmes realizados no âmbito das oficinas de longa-duração, promovidas pelo Serviço Educativo nas escolas da região. Um segundo momento de apresentação destes programas competitivos acontecerá já durante o 32º Curtas Vila do Conde, que decorre entre os dias 12 a 21 de Julho 2024.
COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Grande Prémio DCN Beers + EFA Candidate
THE BIRTHDAY PARTY, Francesco Sossai
• Declaração do júri: No meio da riqueza de vozes que tivemos a sorte de descobrir, houve um filme que se destacou pela sua simplicidade e fé absoluta no poder do cinema. Um local, uma hora e uma memória complexa são recriadas numa mistura magistral de naturalismo, magia e humor. A infância é, subitamente, examinada, com a sua alegria, violência, sede de pertença e receio do mundo adulto. Não esqueceremos a cara sardenta do protagonista e a icónica avó que desaparece.
Melhor Animação
ZOOPTICON, Jon Frickey, Thies Mynther, Sandra Trostel
• Declaração do júri: Uma origin story nunca antes vista, da melhor qualidade que esta arte pode apresentar. O enredo possui um tom descontraído que está fortemente enraizado em grandes questões filosóficas e políticas sobre países, identidades, memória e história. O assombroso trabalho sonoro e as canções originais contribuem imenso para a criação desta cosmogonia de estilo “kawaii”. Pela sua reflexão existencial através dum espaço sideral animado e musica.
Melhor Documentário
THE VEILED CITY, Natalie Cubides-Brady
• Declaração do júri: Através de fragmentos meticulosamente escolhidos e imagens de arquivo oníricas desta bem-conhecida cidade, desenrola-se perante nós uma lição de vida acerca da industrialização. Uma voz intemporal transporta-nos numa odisseia de ficção científica até um futuro inevitável. A montagem sinistra e delicada, misturada com a narração sentida das cartas enfeitiçou-nos na abordagem a este assunto poético, embora obscuro, que são as mudanças climáticas.
Melhor Ficção
I SAW THE FACE OF THE DEVIL, Julia Kowalski
• Declaração do júri: A narrativa poderosa oferece-nos uma nova perspectiva sobre um género familiar e leva-nos numa viagem através de bosques sinistros e igrejas frias, com personagens fortes marcadas pelas ansiedades e auto-repressão. A jovem protagonista tem um desempenho inesquecível, ao mesmo tempo luminoso e inquietante. Olhares carregados de desejo, cara e corpo deformados, uma banda sonora cativante. São imagens e sons que ficarão connosco durante muito tempo.
COMPETIÇÃO NACIONAL
Prémio Escola das Artes, Universidade Católica Portuguesa + Prémio Pixel Bunker
NATUREZA HUMANA, Mónica Lima
• Declaração do júri: Um trabalho que se destaca pela beleza das imagens e a profundeza dos silêncios. Realizado a partir de uma compreensão comovente da natureza humana, os desempenhos e a sensualidade dos quadros arrastam-nos para o âmago de uma comunidade que observa um mundo a desaparecer, onde o vínculo semeado se transforma no sustento mais necessário. Um retrato delicado que nos leva pelas paisagens internas que um casal em luto atravessa.
Prémio Pulsar Studios para melhor realizador da competição
BASIL DA CUNHA por 2720
• Declaração do júri: Devido à solvência do tempo da narrativa, à disposição da luz e à mise-en-scene, a história transforma-se numa dança meândrica de encontros e descobertas poéticas que retratam as relações e personagens da vida diária de uma comunidade. Durante o filme, o enquadramento leva-nos a focar no que está no interior enquanto o som ubíquo está presente para nos relembrar das constantes ameaças externas que enfrentam diariamente. Pela mestria e inteligência no uso da câmara que penetra e revela um local a que ele chama de “lar”.
COMPETIÇÃO EXPERIMENTAL
Prémio Centro de Arte Oliva
THE SECRET GARDEN, Nour Ouayada
• Declaração do júri: O prémio para Melhor Filme Experimental do Curtas Vila do Conde vai para um filme que entrelaça o estilo de uma história antiga com os tropos de ficção científica, através do uso elegante da câmara-na-mão e da narrativa. Estruturado em capítulos que revelam, tal como se de uma investigação se tratasse, uma conspiração vegetal e uma crise existencial e pessoal, o filme “O Jardim Secreto”, de Nour Ouayada, apresenta-se como uma proposta consistente para pensar sobre a vida das plantas, sobre comunidade e sobre a solidão na cidade.
PRÉMIO DO PÚBLICO FRICON
Para melhor filme da Competição Internacional
2720, Basil da Cunha
PRÉMIO DO PÚBLICO SPA
Para melhor filme da Competição Nacional
NATUREZA HUMANA, Mónica Lima
COMPETIÇÃO TAKE ONE!
Prémio Showreel + Prémio IPDJ + Restart
1/2=1, Luísa Alegre
• Declaração do júri: Pela sua expressão plástica, consciência do cinema e dos seus processos.
Menção Honrosa
VANETTE, Maria Beatriz Castelo
• Declaração do júri: Pela narrativa que comunica através do silêncio na viagem das personagens.
Prémio Blit para melhor realizador/a da secção
CATARINA GONÇALVES por Até que tenha fôlego
• Declaração do júri: Pelo olhar sobre mulheres que vivem tanto na quietude, como na comunidade.
COMPETIÇÃO MUSIC VIDEOS
SURMA, ISLET por TELMO SOARES
• Declaração do júri: Pelo visual cuidado, pela sensibilidade de um tema que acompanha as diversas experiências no caminho e na transformação da protagonista.
COMPETIÇÃO MY GENERATION
Prémio Auto Bemguiados
INVINCIBLE, Vincent René-Lortie
CURTINHAS
O CARROSSEL, Augusto Schillaci
Menção Honrosa
CANÁRIO, Pierre-Hugues Dallaire, Benoit Therriault
Menção Honrosa
O QUE SE PASSA COM O TEMPO, Irene Iborra
A BILHETEIRA e o PROGRAMA COMPLETO do 31.º Curtas Vila do Conde — que decorre de 08 a 16 de Julho 2023 — estão disponíveis online.
• Bilheteira - https://teatroviladoconde.bol.pt/
• Programa Completo - https://festival.curtas.pt/edicao-do-festival/2023/
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Arranca este sábado, dia 8 de Julho 2023, a 31ª edição do Curtas. O festival levará até Vila do Conde mais de 250 filmes numa mostra do que de mais criativo e inovador está a acontecer neste momento com a linguagem cinematográfica, em permanente diálogo com outras formas de expressão artísticas e culturais. A marcar o arranque, a antestreia de 20.000 Espécies de Abelhas, de Estibaliz Urresola Solaguren, autora a quem o festival dedica um foco. A primeira longa-metragem da realizadora basca é um drama radioso, maravilhosamente sensível, sustentado pelas performances comoventes da jovem atriz Sofía Otero, que personifica uma criança em busca de um nome, e de Patricia López Arnaiz, que faz de uma mãe atormentada que não deixa de ser terna. Ao adoptar mais do que um ponto de vista, Estibaliz Urresola Solaguren respeita a incrível complexidade que compõe a identidade de género, tocando num aspecto talvez menos óbvio da transição: a mentalidade.
Em foco neste Curtas estão ainda as obras da norte-americana Deborah Stratman e do romeno Radu Jude. Da primeira, o Curtas selecionou um total de 12 filmes que considera paradigmáticos da diversidade do seu trabalho, que se tem destacado tanto no campo do cinema documental como no cinema experimental, entrecruzando ambos para refletir sobre as dinâmicas de poder e controlo de que são alvo diferentes ideias e os espaços sociais. O programa integra ainda uma exposição na Solar - Galeria de Arte Cinemática, Unexpected Guests, e uma masterclass. Do segundo, a seleção foca-se no extenso trabalho do realizador no campo da curta-metragem, formato ao qual regressa amiúde para desenvolver uma linguagem cinematográfica própria. O festival mostrará uma multiplicidade de títulos que permitem acompanhar um dos autores europeus mais audazes na forma como procura traçar um percurso para o seu cinema. Ambos os realizadores estarão presentes em Vila do Conde.
Particular atenção, este ano, para a secção New Talents que, a par da obra de Estibaliz Urresola Solaguren, olha a produção do coletivo anarco-marxista Total Refusal, num programa que integra parte dos seus filmes e uma performance onde o coletivo nos conduzirá a uma visita por Los Santos, a cidade digital do jogo de vídeo GTA V. Terceiro foco no cineasta mais mediático do último ano, João Gonzalez, num programa que, a par de filmes, integra a exposição Ice-Merchants: Do subconsciente ao ecrã.
Na secção que se dedica à descoberta e revisita a obras esquecidas, ignoradas ou desvalorizadas haverá programas de Walerian Borowczyk, Augusto Cabrita (em parceria com a FILMar), os 60 anos de “Os Verdes Anos”, os primórdios do cinema espanhol e as exibições de American Graffiti de George Lucas e Night of the Living Dead de George A. Romero.
Na secção Stereo, dois cine-concertos Bohren & der Club of Gore x Le Révélateur, de Philippe Garrel (13 de Julho 2023, 23h30, Teatro Municipal de Vila do Conde), e Miaux x Carnival of Souls, de Herk Harvey (14 de Julho 2023, 23h30, Teatro Municipal de Vila do Conde), bem como o regresso aos palcos dos TURBO JUNK I.E. (10 de Julho 2023, 23h30, Teatro Municipal de Vila do Conde) a propósito da passagem do filme Maquete’92, sobre o percurso da banda. A secção que cruza música e cinema integra ainda um foco na obra de Billy Roisz, assim como a exibição de Miúcha, a Voz do Bossa Nova, Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você e Na Sombra II.
A 31ª edição do Curtas integra ainda uma competição nacional e internacional com o melhor que tem sido feito durante o último ano, uma competição experimental que olha o lado mais irreverente e desafiador do cinema, uma competição de vídeos musicais e uma competição composta por filmes realizados em contexto de formação. Para os mais jovens e famílias, o Curtinhas continua a apostar na formação e diversão para famílias e crianças.
A fechar o festival, o regresso a Vila do Conde de Kleber Mendonça Filho, com a antestreia de Retratos Fantasmas, o seu mais recente filme.
• Mais informações sobre o programa, bilhetes e acreditações em https://www.curtas.pt/.
Um total de 45 filmes integram a seleção das Competições Internacional e Nacional da 31ª edição do Curtas de Vila do Conde, secções marcadas pela diversidade geográfica, de estilos (ficção, documentário e animação), mas também de possibilidades e tendências do próprio cinema. A ter lugar entre os dias 8 e 16 de julho, o festival vila-condense volta a colocar, lado a lado, os novos trabalhos de autores consagrados e de talentos emergentes do cinema mundial. Do lado dos veteranos, destaque para as estreias nacionais das mais recentes obras de Lucrecia Martel (Camarera de Piso), Carla Simón (Carta a Mi Madre Para Mi Hijo), Antonin Peretjatko (Les Algues Maléfiques), Jean-Gabriel Périot (L'effort des Hommes) e a dupla Benjamin de Burca e Bárbara Wagner (Fala da Terra). Do lado dos novos autores, esta será uma oportunidade para descobrir as obras da francesa Sarah-Anaïs Desbenoit, do egípcio Morad Mostafa, da francesa Julia Kowalski, do chinês Zhang Dalei, do franco-alemão Lucas Malbrun, do italiano Francesco Sossai e da espanhola Irati Gorostidi Agirretxe.
No plano nacional, um olhar transversal para o cinema que se produz hoje, de norte a sul do país. A passarem por Vila do Conde ao longo da semana trabalhos de António Pinhão Botelho, Basil da Cunha, David Ferreira, Dimitri Mihajlovic & Miguel Lima, Diogo Baldaia, Duarte Coimbra, Francisco Carvalho, Inês Teixeira, Mário Macedo & Vanja Vascarac, Marta Monteiro, Mónica Lima, Nuno Amorim, Pedro Bastos, Pedro Neves, Susana Abreu e Tomás Baltazar. A programação de filmes produzidos em Portugal integra ainda uma sessão especial com as três curtas que integraram o programa A Fábrica de Realizadores – Norte de Portugal, exibido em Cannes (Espinho, de André Guiomar e Mya Kaplan; Maria, de Mário Macedo e Dornaz Hajiha; As Gaivotas Cortam o Céu, de Mariana Bártolo e Guillermo Garcia Lopez), assim como as exibições, na sessão de Panorama Nacional, de Pátio do Carrasco, de André Gil Mata, Naquele dia em Lisboa, de Daniel Blaufuks, e O Homem das Pernas Altas, de Vítor Hugo Rocha.
A abrir o festival, antestreia nacional para 20000 Espécies de Abelhas, a primeira longa metragem de Estibaliz Urresola Solaguren, filme vencedor do Urso de Prata para Melhor Interpretação Principal na Berlinale deste ano. Uma delicada e emotiva narrativa sobre a família e a identidade, que conta com uma brilhante interpretação de Patricia López Arnaiz, a ser exibida a dia 8 de Julho 2023, pelas 19h00. A estreia comercial do filme acontece no dia 20 de Julho 2023.
A fechar o festival, o regresso a Vila do Conde de um realizador cuja obra o festival tem acompanhado de muito perto. Retratos Fantasmas, a mais recente criação de Kleber Mendonça Filho, é uma história de enamoramento por uma cidade, nas suas mudanças e minudências, os seus cinemas e as suas gentes. Uma declaração de amor ao Recife que só o cinema é capaz de mostrar. O filme passa no sábado, dia 15 de Julho 2023, estando a sua estreia nos cinemas nacionais marcada para 24 de Agosto 2023.
Integrado na secção Cinema Revisitado (da qual já havia sido anunciado o foco na obra de Walerian Borowczyk), o FILMar e o Curtas juntam-se para rever a obra de Augusto Cabrita (1923-1993), no centenário do seu nascimento. O programa integra um conjunto de sessões de cinema, conversas e uma exposição, que sublinham as dimensões do atento observador do diálogo entre a paisagem, social e marítima, a sua transformação pela ação humana e o que se pode guardar de uma memória em fuga.
Dedicada a celebrar e destacar a obra de jovens cineastas, a secção New Voices integra, este ano, um olhar sobre as obras do português João Gonzalez — com uma carte blanche que integra filmes seus, algumas escolhas e a exposição Ice Merchants: do Sub-Consciente ao Ecrã — da espanhola Estibaliz Urresola Solaguren e do coletivo de media de guerrilha pseudo-marxista, Total Refusal.
A programação do Curtas Vila do Conde integra ainda um programa especial de cinema e oficinas dedicadas ao público infanto-juvenil e familiar (Curtinhas), assim como a competição de cinema de escola (Take One) e o Prémio do Público Europeu.
Anunciados para a edição deste ano estavam já os programas centrados nas obras de Billy Roisz, Deborah Stratman e Radu Jude, bem como os dois filmes-concerto integrantes da secção Stereo: Bohren & der Club of Gore x Le Révélateur, de Philippe Garrel (13 de Julho 2023, 23h30, Teatro Municipal de Vila do Conde), e Miaux x Carnival of Souls, de Herk Harvey (14 de Julho 2023, 23h30, Teatro Municipal de Vila do Conde), bem como o regresso aos palcos dos TURBO JUNK I.E. (10 de Julho 2023, 23h30, Teatro Municipal de Vila do Conde).
• Mais informações sobre o programa, bilhetes e acreditações em https://www.curtas.pt/.
Está fechada a secção competitiva Curtinhas, uma espécie de minifestival dentro do Curtas Vila do Conde, pensado para o público infantojuvenil e famílias.
Inclui competições em três faixas etárias: M/3, M/6, M/9. Os vencedores são escolhidos pelo atento e exigente Júri Curtinhas, um grupo de 10 crianças, com idades entre os 8 e os 12 anos.
Para além de ver e votar os filmes em competição, o júri tem acesso a um free pass para todas as sessões infantis, a uma t-shirt e a entregar a estatueta ao filme vencedor!
• Júri Curtinhas - inscrições: https://curtas.filmchief.com/request-accreditation/curtinhas-jury-2023
Será uma das sessões especiais e irrepetíveis do 31º Curta Vila do Conde, o reencontro dos vila-condenses TURBO JUNK I.E.. A propósito de Maquete’92, filme realizado por Paulo Pinto e exibido em antestreia no festival, a banda vilacondense volta a reunir-se em palco no dia 10 de Julho 2023 pelas 23h30 no Teatro Municipal. O programa será ainda acompanhado por uma exposição-instalação da autoria Cesário Alves – fotógrafo e professor que acompanhou a banda à época do seu surgimento e crescimento na cena nacional.
Novidade no programa Stereo é ainda o programa especial dedicado à realizadora austríaca Billy Roisz, com apresentação do designer e artista Miguel Carvalhais. Cineasta experimental, Roisz demonstra uma notável capacidade para traduzir música experimental em imagens da memória visual, revelando ligações à arte minimal e arte conceptual. Especializou-se no vídeo feedback e na interação entre vídeo e som, utilizando monitores, câmaras, mesas de mistura de vídeo, um vídeo-sintetizador DYI, um computador, uma guitarra-baixo e gira-discos para gerar vídeo e som. Esta sessão será realizada em parceria com o festival Waking Life, a decorrer em Junho, no Crato.
À semelhança do que aconteceu nas últimas edições, a Solar - Galeria de Arte Cinemática receberá cinema ao ar livre com uma programação que incluirá, também, documentários de música. Na edição 2023 do Curtas serão exibidos, Na Sombra II, a segunda parte do documentário que Joana X realizou com os Clã em torno do processo de criação de Véspera, o disco mais recente da banda. Esta segunda parte foca-se na forma como os Clã enfrentaram os desafios impostos pela pandemia, em plena fase de conclusão e lançamento de álbum.
Integrado na secção Stereo, com exibição agendada para o Teatro Municipal de Vila do Conde, está também o filme Miúcha, A Voz da Bossa Nova. O filme de Liliane Mutti e Daniel Zarvos “reconta” a história da cantora brasileira, muitas vezes reduzida a irmã de Chico Buarque e mulher de João Gilberto. Tendo como ponto de partida arquivos pessoais da cantora (fotografias, cartas, aguarelas e gravações áudio) este é um documento sobre o seu lugar que a mesma ocupa no movimento bossa nova, mas sobre as dificuldades e custos pessoais que enfrentou para construir uma carreira a solo.
A ter lugar entre os dias 8 e 16 de Julho 2023, a secção Stereo do 31º Curtas recebe ainda os espetáculos de Bohren and the Club of Gore para o filme Le Révélateur de Philippe Garrel; e da belga Miaux para Carnival of Souls de Herk Harvey. Anunciados estão também os focos nas obras de Deborah Stratman, Radu Jude e Walerian Borowczyk.
• Mais informações sobre o programa, bilhetes e acreditações em https://www.curtas.pt/.
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