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COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Grande Prémio
Nest, de Hlynur Pálmason
• Declaração do júri: Planos fixos elevados ao seu potencial máximo, com um laivo de humor sofisticado, suspense bem doseado e um sentido de timing preciso, este filme demonstra a arte do cinema enquanto exploração do tempo e do espaço na sua aceção mais pura.
Melhor Filme de Ficção
Cuerdas, de Estibaliz Urresola Solaguren
• Declaração do júri: O prémio de Melhor Ficção vai para um filme que se caracteriza pelo desempenho dos protagonistas e pela localização do filme, que é um elemento central da narrativa e, ao mesmo tempo, simbólico da exploração da natureza e da humanidade. Com uma grande subtileza, a história evolui e leva-nos até ao momento que nos marca. Este filme sobre coragem civil, dignidade e o homo economicus impressionou-nos.
Melhor Documentário
Haulout, de Evgenia Arbugaeva e Maxim Arbugaev
• Declaração do júri: Por demonstrar, com comedimento e de forma épica, toda a violência e beleza da Natureza e por criar um momento belo de êxtase cinemático com o gesto da abertura de uma porta para uma paisagem animal.
Melhor Animação
Scale, de Joseph Pierce
• Declaração do júri: Desenfreado e inabalável, vasculha o canto mais obscuro da mente humana com imagens trabalhadas e visões psicadélicas que permitem distorção, transformação e dissolução.
Candidatos Curtas Vila do Conde ao EFA
The Potemkinists, de Radu Jude
• Declaração do júri: Com uma estrutura aparentemente simples adequada para uma curta, e com um cerne profundo que questiona a autoridade da História, assim como os detentores dos direitos à sua interpretação, este filme utiliza o mundano para abordar tópicos incómodos de uma forma políticamente carregada, provocadora e irónica - tudo isto personificado num passeio até uma escultura grandiosa.
COMPETIÇÃO NACIONAL
Prémio Fundação INATEL+ Prémio Pixel Bunker para melhor Filme Português
Ice Merchants, de João Gonzalez
• Declaração do júri: Um conto engenhosamente original que se desenrola nas alturas, mas que ecoa profundamente no interior da sua humanidade afetuosa sobre os laços familiares e revela habilidade na criação de um storytelling esteticamente vibrante.
Prémio Kino Sound Studio para melhor realizador português
Aos Dezasseis, de Carlos Lobo
• Declaração do júri: Pela criação de imagens de forma clara e precisa, por dirigir os atores com sensibilidade e humanidade e por criar um dos melhores planos de abertura que o júri viu no festival.
COMPETIÇÃO EXPERIMENTAL
Prémio Escola das Artes, Universidade Portuguesa para melhor filme
Darkness, Darkness, Burning Bright – Oraison, de Gaëlle Rouard
• Declaração do júri: material, pode levar a um estado de transcendência. Como a confiança na sabedoria da matéria pode nos levar a uma jornada com todos os seres.
Menção Honrosa
The Spiral, de María Silvia Esteve
• Declaração do júri: Como o som e a imagem podem levar a um estado complexo.
COMPETIÇÃO TAKE ONE!
Prémio Showreel + Prémio Instituto Português do Desporto e da Juventude + Prémio Restart + para melhor filme
Mistida, de Falcão Nhaga
• Declaração do júri: O filme surpreende através do uso de uma linguagem clássica, carregada de grande naturalidade, dialogando entre silêncios onde a narrativa coloca as personagens e o próprio público, no lugar de revisitar um passado, através de uma história que atravessa uma herança colectiva e uma urgência do não desaparecimento de uma memória.
Prémio Blit para melhor realizador Take One!
Mistida, de Falcão Nhaga
• Declaração do júri: Através de uma acção do dia a dia, o realizador leva-nos por uma viagem, onde plano a plano, de uma forma muito subtil, a narrativa se constrói, ganha forma através de uma grande relação de intimidade, onde o espaço envolvente nos é apresentado com grande cuidado e pormenor. Onde as próprias personagens são elas, também, o próprio espaço, tempo, ritmo e a história.
Menção Honrosa
Mesa Posta, de Beatriz de Sousa
• Declaração do júri: Pelo seu trabalho de investigação, procurando novas linguagens e ferramentas para a construção de uma narrativa; pelo dinamismo e cuidado, que está presente na montagem.
PRÉMIO DO PÚBLICO
Prémio do Público Fricon para melhor filme da competição internacional
Ice Merchants, de João Gonzalez
Prémio do Público SPA para melhor filme da competição nacional
Garrano, de David Doutel e Vasco Sá
MUSIC VIDEOS
Pedro Pestana & Nils Meisel - Alento de Leonor Pacheco
• Declaração do júri: Para começar, a variedade de estilos é impressionante, tanto na música quanto nos visuais, com destaque para as animações. A escolha do vencedor foi tão árdua quanto natural, uma vez que tanto a música quanto o vídeo são de alto nível, e em especial a relação entre as duas dimensões.
MY GENERATION
The Glory Of Terrible Eliz, de Eliška Kováříková e Adam Struhala
CURTINHAS
Prémio Curtinhas
Caiaque, de Solène Bosseboeuf, Flore Dechorgnat, Tiphaine Klein, Auguste Lefort, Antoine Rossi
1ª Menção Honrosa Curtinhas
2020: Odisseia 3º Esquerdo, de Ricardo Leite
2ª Menção Honrosa Curtinhas
Peixes Não se Afogam, de Anna Azevedo
Já arrancou a 30ª edição do Curtas de Vila do Conde. A ter lugar entre os dias 9 e 17 de julho, o festival de cinema dedicado ao formato curto apresenta uma programação marcada pelo encontro de gerações, numa edição que se estende a 30 espaços do concelho de Vila do Conde. Realizadores emergentes e nomes consagrados, exposições, cine-concertos, cinema infantil em espaço público e um olhar transversal sobre as produções mais recentes no campo da ficção, documentário e animação são os pontos chave do programa deste ano.
Mantendo a sua estrutura competitiva normal, que olha o cinema nacional, internacional e de escola, o Curtas apresenta na cidade novas obras de Radu Jude, Yann Gonzalez, Tsai Ming-liang, Sandro Aguilar, Mónica Santos ou Pedro Neves Marques. A destacar ainda as passagens de filmes que têm recolhido louvores no cenário dos festivais internacionais, como é o caso de Ice Merchants de João González ou O Homem do Lixo de Laura Gonçalves. Fora das competições, palavra especial para a estreia em solo português do mais recente trabalho de João Pedro Rodrigues, Fogo-Fátuo, e de Nadav Lapid, O Joelho de Ahed, assim como para a primeira passagem de Saudade do Futuro de Anna Azevedo Gomes (parcialmente rodado nas Caxinas) e de Toda a Gente Gosta de Jeanne, coprodução portuguesa que estreou na última edição do festival de Cannes, rodada em Lisboa.
Nos programas retrospectivos, destacam-se o olhar à obra de Carla Simón, num programa que integra a obra premiada com o Urso de Ouro na Berlinalle deste ano (Alcarràs), ao jovem espanhol Chema García Ibarra, assim como a revisita às obras de François Reichenbach (em parceria com a Fundação de Serralves), Alain Resnais e António Campos. Destaque ainda para a sessão especial FILMar, que reúne um conjunto de filmes historicamente invisibilizados, que pretendem valorizar as culturas históricas relacionadas com o mar na zona litoral próxima a Vila do Conde. Parte da sessão será acompanhada, ao piano, por João Paulo Esteves da Silva.
A 30ª edição do Curtas integra também programas especiais desenvolvidos para jovens e público familiar (Curtinhas e My Generation), por onde passará, entre outros, Buzz Lightyear, o mais recente blockbuster da Disney*Pixar, e que, este ano, voltarão a integrar oficinas e espaços lúdico-educativos. Numa parceria com a Solar - Galeria de Arte Cinemática, apresentar-se-á ainda uma exposição inédita de Marie Losier e David Legrand (em parceria com a Temporada Portugal-França 2022). Nos espaços dedicados ao encontro entre o cinema e a música, destaque para a passagem do documentário sobre os Da Weasel, para o cine-concerto de Steve Gunn e para 1975 Mobilização Geral, sobre o Verão quente de 1975.
• Toda a informação sobre a 30ª edição do Curtas de Vila do Conde disponível em https://linktr.ee/curtasviladoconde
A equipa do Curtas recebe, todos os anos, uma ajuda preciosa e fundamental para que o festival se concretize. Durante uma semana, terás a oportunidade de participar num evento cultural muito importante e que será, também para ti, algo inesquecível.
• Inscreve-te através de https://linktr.ee/curtasviladoconde
Falta uma semana para o arranque do 30º Curtas Vila do Conde - International Film Festival!
Numa edição especial, uma seleção atenta ao que de relevante se faz no cinema nacional e internacional vai ocupar 30 espaços do concelho de Vila do Conde.
Está fechada a programação para a 30ª edição do Curtas Vila do Conde. A ter lugar entre os dias 9 e 17 de julho, o festival volta a ser marcado por um programa competitivo que compila descobertas, nomes consagrados e olhares sobre a nova geração de realizadores a saírem das escolas de cinema. Em destaque na Competição Internacional para este ano de 2022 os novos filmes de Radu Jude, Antonin Peretjatko, Hlynur Pálmason, Yann Gonzalez e Tsai Ming-liang. Fora dos programas competitivos, destaque ainda para as estreias nacionais da secção Da Curta à Longa: Fogo Fátuo de João Pedro Rodrigues, O Joelho de Ahed de Nadav Lapid, e Saudade do Futuro de Anna Azevedo Gomes. Os três realizadores estarão em Vila do Conde para apresentarem as sessões e conversarem com o público. Em foco, na secção New Voices, estará ainda a realizadora francesa Céline Devaux, num programa que integra, entre outros, Toda a Gente Gosta de Jeanne, coprodução portuguesa que estreou na última edição do festival de Cannes, rodada em Lisboa.
Nome maior do cinema romeno, Radu Jude é uma presença assídua nos festivais nacionais. Com uma obra que provoca a releitura da história mundial, o realizador (que estará este ano em Vila do Conde) estreia em Portugal The Potemkinists, uma comédia sobre a arte, a memória e a força da resistência. Realizador também recorrente nas competições do festival vilacondense, Tsai Ming-Liang apresenta, em The Night, um hipnotizante retrato sobre o ritmo, a beleza e as mudanças da cidade de Hong Kong. Voz singular entre a sua geração, a filmografia de Yann Gonzalez é marcada pela linguagem visual barroca e poética com que aborda as questões de identidade e sexualidade. Em Hideous acompanhamos a estrela pop Oliver Sim (membro dos The XX) enquanto uma entrevista num talk show se transforma numa viagem surreal de amor, vergonha e massacre. Num olhar diametralmente oposto (e em muitos momentos simbolicamente relacionado com tempo que todos nós passamos, nos últimos dois anos, em casa), o islandês Hlynur Pálmason filma, em Nest, uma história onde três irmãos constroem juntos uma casa na árvore durante um ano. Beleza e brutalidade misturam-se nas imagens das lutas e das alegrias dos irmãos, enquanto, em pano de fundo, as estações mudam. Na sua quarta presença no festival, Antonin Peretjatko regista, em Yellow Saturday, dois anos de Coletes Amarelos vistos pelos olhos de um homem com a mesma idade de Emmanuel Macron.
Numa altura em que o cinema português se tem vindo afirmar (quer em presença, quer em prémios) no circuito de festivais de cinema internacional, a Competição Nacional do Curtas de Vila do Conde fica, inevitavelmente marcada, pela passagem de filmes estreados, entre outros, em Cannes e Berlim. Nota especial, assim, para as estreias nacionais de Aos Dezasseis de Carlos Lobo; Ice Merchants de João Gonzalez; Garrano de David Doutel e Vasco Sá e Skola di Tarafe de Sónia Vaz Borges e Filipa César. Também em estreia nacional, naquela que é a primeira passagem do filme em festivais: See You Later Space Island de Alice dos Reis. Em estreia mundial o Curtas passará O Casaco Rosa de Mónica Santos, O Teu Peso em Ouro de Sandro Aguilar, Pê de Margarida Vila-Nova, Saturno de Luís Costa e André Guiomar; Uma Rapariga Imaterial de André Godinho, As Sacrificadas de Aurélie Oliveira Pernet, Heitor sem Nome de Vasco Saltão; Raticida de João Niza Ribeiro e Segunda Pessoa de Rita Barbosa. Fora das competições, o Curtas Vila do Conde passará ainda O Homem do Lixo de Laura Gonçalves, Azul de Ágata Pinto, Tornar-se Um Homem na Idade Média de Pedro Neves Marques, By Flávio de Pedro Cabeleira e Catraias de Tânia Dinis.
A Competição Experimental apresentará 19 obras em estreia nacional, entre as quais When There Is No More Music To Write, And Other Roman Stories, de Eric Baudelaire e A Human Certainty, de Morgan Quaintance. A 30ª edição do Curtas integra também um programa especial desenvolvido para jovens e público familiar (Curtinhas e My Generation), a competição Take One! dedicada a filmes de escola e uma selecção de curtas proposta pela European Film Academy. Adicionado ao programa Stereo, a exibição de Da Weasel: Agora e Para Sempre, documentário sobre a história e percurso da banda portuguesa. A destacar ainda Curtas 30 Anos, Exposição Documental, uma viagem pela história e evolução do Curtas, através de um conjunto de folhetos, cartazes, catálogos, livros e outras publicações que marcaram estes últimos 30 anos.
Anunciados estavam já os focos nos realizadores espanhóis Carla Simón (que integrará a antestreia de Alcarràs) e Chema García Ibarra, assim como o programa expositivo e cinematográfico proposto por Marie Losier e David Legrand (em parceria com a Temporada Portugal-França 2022) e os programas de Cinema Revisitado com enfoques na obra de António Campos, François Reichenbach (em parceria com a Fundação de Serralves) e Alain Resnais.
O programa completo para a 30ª edição do Curtas de Vila do Conde poderá ser consultado em https://curtas.pt/.
Residente em Nova Iorque nos últimos vinte anos, Marie Losier é uma cineasta e curadora francesa conhecida, sobretudo, pelos trabalhos filmográficos em torno de músicos, artistas e cineastas avant-garde. Guy Maddin, Tony Conrad, Alan Veg e Genesis Breyer P-Orridge são algumas das figuras representadas numa longa lista de documentários que parecem querer subverter as regras convencionais do género. Em plena era do digital, Marie Losier é uma cineasta comprometida com o analógico e com uma vontade, fora do vulgar, de criar arte em relação com os outros. A sua obra tem percorrido os principais palcos internacionais, assim como sido alvo de focos e retrospectivas em museus, galerias e bienais dentro e fora dos EUA. A partir do convite lançado pelo Curtas Vila do Conde, a artista desenvolveu uma exposição inédita, Excesso Chamalo, em parceria com David Legrand, que ocupará a Solar - Galeria de Arte Cinemática entre 9 de Julho e 4 de Setembro. Em paralelo com a exposição, o Curtas Vila do Conde exibirá ainda uma seleção de filmes da autora, assim como um programa de filmes escolhidos onde Losier olha algumas das obras que marcaram o seu percurso artístico.
A serem exibidas na sala 2 do Teatro Municipal de Vila do Conde, a Carte Blanche a Marie Losier integra, sobretudo, obras que a mesma descobriu no The Anthology Film Archives, fundado por Jonas Mekas, Stan Brakhage, Jerome Hill e Peter Kubelka. Filmes que, segundo Losier, são exemplos vivos e poéticos de uma certa liberdade de filmar, experimentar e brincar com os formatos convencionais. A selecção integra obras de Pola Chapelle, J. J. Murphy, George Kuchar, Tony Conrad, entre outros.
A exposição Excesso Chamalo inaugura a dia 9 de pelas 18h30, estando prevista a realização de uma visita guiada com a artista e David Legrand para o dia 13 de Junho pelas 16h30. O programa paralelo da exposição inclui ainda a performance interactiva de rua La Galerie du Cartable, da autoria de David Legrand, a ter lugar às 21h15 de dia 13, assim como uma conversa entre Marie Losier, João Pedro Rodrigues e Sandro Aguilar a ter lugar no dia 14 de Junho, às 14h30, na Sala 2 do Teatro Municipal de Vila do Conde.
Este programa foi desenvolvido no âmbito da Temporada Portugal-França 2022.
PROGRAMAÇÃO CARTE BLANCHE MARIE LOSIER & DAVID LEGRAND
A Divided World, Arne Sucksdorf
A Mater of Baobab, Pola Chapelle
Black Cabinet, Christne Rebet
Evil of Dracula, Martha Colburn
Felix in Wonderland, Marie Losier
Hold me While I'm Naked, George Kuchar
Litany of Happy People, Karpo Godina
One Day, Séverine Hubard
Rock'n roll — In Loving Memory, François Reichenbach
Science Ficton, J. J. Murphy
Sex Without Glasses, Ross McLaren
Song for Rent, Jack Smith
Taxidermisez-moi, Marie Losier
The Musicians, Mikhaïl Kobakhidzé
The Ontological Cowboy, Marie Losier
The Touch Retouched, Marie Losier
The White Rose, Bruce Conner
Tony Conrand, DreaMinimalist, Marie Losier
Tony's Oscular Pets, Tony Conrad
Secção de encontro por excelência, o Stereo compila, em cada edição do Curtas, um conjunto de propostas que, através da junção entre a música e o cinema, pretendem alargar os horizontes de apresentação da sétima arte. Para a edição deste ano, a 30ª da história do festival, antecipam-se performances de Steve Gunn para filmes de Stan Brakhage, a colaboração de Raül Refree e Pedro Maia em torno do universo de Nosferatu, de F.W. Murnau, uma revisita ao período pós-25 de abril na performance Porto 1975 Mobilização Geral e uma versão adaptada de I Don’t Know Karate But I know Ka-razor! de Filipe Marques. A secção integra ainda várias sessões de cinema ao ar-livre e a tradicional competição de vídeos musicais.
Com uma carreira que lista uma boa dezena de discos em nome próprio e outras tantas colaborações com nomes como Kurt Vile, Mike Cooper, Marcia Bassett ou Bardo Pond, a música de Steve Gunn vagueia entre géneros, receptiva a todo o tipo de sonoridades. Começou na adolescência pelo punk, para mais tarde se aventurar pelo psicadelismo e a música exploratória, até se estabelecer, aos dias de hoje, como uma espécie de segredo que importa descobrir por entre os cantautores da sua geração. No Curtas apresenta um espetáculo imersivo, onde acompanha o filme Visions in Meditation 1-4, de Stan Brakhage, uma narrativa visual meditativa que circula por diversas paisagens e momentos de profundo simbolismo humano. A apresentação terá lugar a dia 16 de julho, pelas 23h45 no Teatro Municipal de Vila do Conde.
La peste - Una deconstrucción musical y visual de Nosferatu é uma proposta de reinterpretação visual e musical que abre novas leituras para o seminal filme de F.W. Murnau. Concebido por Raül Refree (música) e Pedro Maia (imagens), o espetáculo toma como pilares a epidemia, os animais, a morte ou as paisagens da Transilvânia para lhes adicionar novas texturas tensionadas através do órgão barroco, do piano ou da percussão electrónica. Estreia nacional no Curtas a dia 12 de julho, pelas 23h45, no Teatro Municipal.
Numa altura em que já se iniciaram as celebrações oficiais do 50º aniversário da Revolução dos Cravos (a ser assinalada em 2024), o Curtas apresenta Porto 1975 Mobilização Geral, um espectáculo construído a partir de filmagens que José Alves de Sousa captou na cidade do Porto desde o “verão quente” de 1975 até inícios da década de 1980. Acompanhando a “festa da democracia” que se vivia por esses tempos, os registos apresentam as mobilizações populares em várias datas importantes para a consolidação do nosso regime democrático actual, entre o 11 de Março e o 25 de Novembro de 1975 (com a celebração do primeiro aniversário do 25 de Abril pelo meio) ou os acontecimentos durante este período do PREC. Rodrigo Amado (saxofone), Hernâni Faustino (contrabaixo), Carla Santana (eletrónica) e João Valinho (bateria) compõem a banda sonora para as palavras de Rodrigo Brandão, cuja spoken-word serve de comentário, reforço ou contraponto às imagens, acentuando o lado revolucionário ou militante que parece perdido aos dias de hoje. Passa dia 13 de julho em Vila do Conde.
Partindo do trabalho apresentado na Galeria Municipal do Porto em 2019, I Don’t Know Karate But I know Ka-razor! é uma versão adaptada para o formato filme-concerto do trabalho que Filipe Marques tem vindo a desenvolver em torno da problematização da impotência da condição humana, no controlo de contaminações invisíveis e no equilíbrio de forças e resistências. Acompanhando as imagens do artista, sobem ao palco Mané Fernandes, José Marrucho e DJ Lynce, que actua ainda numa after-party que se segue ao concerto. Dia 14 de julho no Auditório Municipal de Vila do Conde.
Como habitual, o Curtas promoverá ainda uma competição dedicada a videoclipes, que integra, entre outros, Conjunto Corona, Chão Maior, Sereias, Best Youth, Moullinex e Rodrigo Leão. Para este ano a secção tem ainda alinhada uma série de sessões de cinema ao ar-livre no Pátio da Solar - Galeria de Arte Cinemática, onde poderemos rever, em cópias recentemente restauradas, o filme Songs For Drella, de Ed Lachman (júri no Curtas em 2012), onde se regista a breve reunião de Lou Reed e John Cale para a gravação e apresentação de Songs for Drella, disco dedicado ao grande mentor da banda Andy Warhol, ou The Last Waltz, em que Martin Scorsese filmou há precisamente 50 anos a última reunião dos The Band, cujo concerto de despedida contou com a participação de nomes como Neil Young, Bob Dylan e Joni Mitchell.
O Curtas Vila do Conde regressa entre os dias 9 e 17 de julho. Mais informações sobre a programação do festival serão revelados nos próximos meses.
PROGRAMAÇÃO STEREO
• 10 de Julho 2022, 21h45, Cinema ao Ar Livre, Solar - Galeria de Arte Cinemática
• The Last Waltz, de Martin Scorsese
• Preço: 4€
• 12 de Julho 2022, 21h45, Cinema ao Ar Livre, Solar - Galeria de Arte Cinemática
• Italo Disco. The Sparkling Sound of the 80s, de Alessandro Melazzini
• Preço: 4€
• 12 de Julho 2022, 23h45, Teatro Municipal de Vila do Conde
• “La peste. Una deconstrucción musical y visual de Nosferatu”
Com Raül Refree e Pedro Maia
• Preço: 6€
• 13 de Julho 2022, 21h45, Cinema ao Ar Livre, Solar - Galeria de Arte Cinemática
• Songs For Drella, de Ed Lachman
• Preço: 4€
• 13 de Julho 2022, 23h45, Teatro Municipal de Vila do Conde
• Porto 1975 Mobilização Geral
• Com Rodrigo Amado, Hernâni Faustino, Carla Santana, João Valinho & lírica de Rodrigo Brandão.
Filmes de Alves de Sousa.
• Preço: 6€
• 14 de Julho 2022, 23h30, Auditório Municipal de Vila do Conde
• I Don’t Know Karate But I know Ka-razor!
• Com Mané Fernandes, José Marrucho e DJ Lynce. Vídeo de Filipe Marques
• Preço: 6€
• 15 de Julho 2022, 23h45, Teatro Municipal de Vila do Conde
• Competição Vídeos Musicais
• 16 de Julho 2022, 23h45, Teatro Municipal de Vila do Conde
• Steve Gunn Plays Stan Brakhage
• Preço: 10€
Estão apresentados os dois focos que integram a programação da 30ª edição do Curtas de Vila do Conde. Para a secção InFocus a proposta será a retrospectiva integral no trabalho da espanhola Carla Simón, que integrará a antestreia de Alcarràs, filme vencedor do Urso de Ouro na última Berlinale. Já na secção New Voices, dedicada a jovens realizadores cujo trabalho tem vindo a chamar a atenção no quadro do cinema mundial, o destaque vai para Chema García Ibarra, num programa que integra a sua longa de estreia e todas as suas curtas metragens.
Originária numa pequena aldeia da Catalunha, Carla Simón é membro de uma extensa família que, de forma assumida, lhe serve de inspiração para o trabalho que tem vindo a desenvolver enquanto escritora e cineasta. A residir em Londres desde 2011, estreou-se no cinema com a curta-metragem Women, um exercício experimental rodado a 16 mm nas florestas da Califórnia. Antes de se estrear nas longas metragens, Carla realizou ainda três outros filmes (Lipstick, 2013; Las pequeñas cosas, 2014; Lacuna, 2016), onde se experimenta pelos universos do documentário e da ficção e começa a afirmar, de forma clara, a sua aptidão (e predileção) para reflectir sobre a complexidade da condição humana e das relações familiares. Chega então a Verão de 1993, aquele que é o seu filme mais pessoal, onde retrata aquela que é, em muitos pontos, também a sua própria história: as dificuldades de uma criança órfã a ambientar-se a uma nova família. Em Alcarràs, o seu mais recente filme, segue uma família rural forçada a abandonar o seu local de trabalho e de residência, após um acordo verbal do passado ser esquecido pelos herdeiros que detêm as terras. Filme vencedor do Urso de Ouro na última Berlinale, Alcarràs é uma história sobre o sentimento de pertença a um lugar, mas também um exercício sensível em torno dos dramas causados pelas desavenças familiares, a anacronia de certas tradições e o valor nuclear da família em tempos de crise. O filme faz a sua antestreia no Curtas, poucos dias antes da sua estreia comercial, a ter lugar em julho. A retrospectiva que o festival dedica à autora integrará ainda Correspondencia, curta realizada com Dominga Sotomayor que integrou a selecção oficial do 28º Curtas.
Chema García Ibarra nasceu, vive e trabalha em Elche, Espanha. A sua prolífica obra na curta metragem tem marcado presença nas competições dos festivais à escala global, onde recolheu cerca de 200 galardões. Fascinado pelo universo da ficção científica, desde a sua estreia, com El Ataque de los robots de Nebulosa - 5 (2008), que ficou claro que o espanhol tem uma especial capacidade para criar cenários de humor improvável, habitados por personagens cuja vida aparentemente idílica parece não ser afectada pelo horror que se desenrola em seu torno. Prova cabal disso é Espiritu sagrado (2021), a sua primeira longa, onde acompanha os membros de uma associação de ufólogos que vê o seu plano secreto de mudar a humanidade ameaçado após a morte de seu líder, enquanto, lá fora, o mundo procura uma rapariga desaparecida. Um filme estreado em Locarno onde o realizador usa de forma maestral a ironia para satirizar uma sociedade que se tornou refém das suas crendices, adormecida nas suas inaptidões e alienada dos seus próprios problemas. Neste foco que o Curtas lhe dedica serão exibidas todas as suas obras, incluindo as já referidas e ainda Protopartículas (2009), Misterio (2013), Uranes (2013), La disco resplandece (2016) e Leyenda dorada (2018).
O Curtas de Vila do Conde regressa entre os dias 9 e 17 de Julho 2022 e já havia já anunciado parte do seu programa para o Cinema Revisitado, assinalará os centenários de nascimento de António Campos e Alain Resnais, fará um programa especial sobre a obra de François Reichenbach (desenvolvido em co-produção com a Casa do Cinema Manoel de Oliveira) e exibirá The Outsiders – The Complete Novel, de Francis Ford Coppola.
• Os Filmes Mais Aguardados •
(Poderá haver alterações nas datas)
(Estreia 23.03.2023) |
Operação Fortune: Missão Mortífera (Estreia 26.01.2023) |
(Estreia 16.02.2023)
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(Estreia 26.01.2023)
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Shotgun Wedding: Casamento Explosivo (Estreia 29.12.2022) |
(Estreia 12.01.2023) |
(Estreia 12.01.2023)
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(Estreia 09.02.2023) |
(Estreia 12.01.2023)
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(Estreia 02.02.2023)
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Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (Estreia 16.02.2023) |
(Estreia 05.01.2023)
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(Estreia 26.01.2023) |
(Estreia 02.02.2023) |
(Estreia 19.01.2023)
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(Estreia 09.02.2023)
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